Fonte: Diário do Litoral
Os governos do Brasil e da Alemanha estão estudando a criação de um centro de hidrogênio verde em Cubatão. A cidade já foi conhecida como a mais poluída do mundo pela ONU e chegou a receber o apelido de "Vale da Morte".
O anúncio do centro de hidrogênio verde
No último dia 16, um evento com representantes de empresas como Yara, Petrobras e Unipar marcou o início do estudo de viabilidade do "Centro de Hidrogênio Verde e Power-to-X" (PtX). De acordo com informações divulgadas no evento, se os planos forem concretizados, este será o primeiro centro no mundo dedicado a essa fonte de energia.
Parcerias e financiamento
O projeto H2Brasil, uma parceria entre a Sociedade Alemã para a Cooperação Internacional (GIZ) e o Ministério de Minas e Energia do Brasil, lidera essa iniciativa. Ademais, o financiamento vem do Ministério Federal da Cooperação Econômica e Desenvolvimento (BMZ) da Alemanha.
Consultoria e próximos passos
A consultoria de inovação Pieracciani é uma das escolhidas para o projeto. Seu papel é estudar a viabilidade do centro em Cubatão. Em 7 de novembro, haverá um evento para divulgar o Relatório Final do Estudo de Viabilidade. Contudo, ainda não há informações sobre a participação do público externo.
A Pieracciani considera esse evento crucial para apresentar os avanços e discutir os próximos passos para a implementação do Centro de Hidrogênio Verde.
Impacto do centro de hidrogênio verde
Por fim, Valter Pieracciani, fundador e CEO da Pieracciani, afirma que a iniciativa colocará Cubatão em um patamar de destaque entre outras metrópoles no mundo. Assim, espera-se que o município se distancie da imagem de cidade conhecida como uma das mais poluídas do planeta, de acordo com análise da ONU.
"Esse projeto pioneiro não apenas promete reduzir as emissões de poluentes, mas também posicionar Cubatão como um modelo de transformação sustentável para outras cidades industriais no Brasil e no mundo", completa.
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